quarta-feira, 23 de novembro de 2011

CAMINHOS SEM FIM



Caminhei, caminhei, caminhei, sem fim,

Fui em busca de não sei o quê,

Foi grande decepção para mim,

Não sei porquê.


Não cheguei ainda ao fim do horizonte,

Por vários caminhos percorridos,

Confuso, deparei com um monte,

Objectivos perdidos.


Para lá do monte, nada pude vislumbrar.

Apenas uma miragem distante,

De imagens difíceis de aceitar,

Situação aberrante.


Por mais caminhos que eu percorresse,

Nada de bom no fim encontrei,

Apenas desprezo, desinteresse,

Por ausência de lei.


Esperanças minhas de voltar a ver África,

Ao fim dos caminhos percorridos,

Mostraram-me motivos de cobiça,

De bens perdidos.


Conclusões minhas, passam por assistir,

Expectante, num futuro imediato,

O monstro acabar por não resistir,

Depois de mal trato.

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