quinta-feira, 3 de novembro de 2011

A DECADÊNCIA DO MUNDO


Estou apático, não me apetece nada fazer.

Esmoreci, já não merece a pena.

Acabei por entristecer,

Deixei a cena.


Passei a espectador desiludido, sem futuro.

O Mundo entrou em fragmentação.

Tornei-me insensível e duro,

Perdi a ilusão.


O descalabro é veloz, mortífero e Universal.

Não poupa os pobres desprotegidos,

A sentença é breve e mortal,

Deixou-nos falidos.


Os iluminados do poder, das leis e do dinheiro,

Baralhando as contas e a vigarizarem,

Cobriram-se de pele de cordeiro,

Para escravizarem.


Já não há salvação para nada nem ninguém.

A natureza sentiu-se violada e ofendida,

Rebelou-se sem olhar a quem,

Achou-se traída.


Resta aos terráqueos ultrajados e errantes,

Usarem do seu real valor e razão,

Para se vingarem dos tratantes,

Sem qualquer perdão.

Sem comentários: