terça-feira, 28 de maio de 2013

UMA NOITE DE CANOA NO RIO

                   
                    
                                   Noite aquela em que a canoa deslisava no rio,
O luar espreitava entre a copa das árvores,
Trinavam os pássaros na sua última recolha,
O ar quente da noite abafada, que eu sentia.

A canoa deslisava no rio e eu atento e ansioso.
Por encontrar a minha misteriosa apaixonada,
Minha prometida, de uma beleza imaculada,
Sua presença na floresta deixou-me intrigado.

Dúvida a minha se a sua existência era real,
Se vivia ou sabia que eu a amava e procurava,
A canoa deslisava no rio e a diva não aparecia.
Estava tão enfeitiçado, que dela não desistia.

A canoa chegou ao fim da sua viagem no rio
Teve um encontro com o mar azul e prateado,
Em vez da mulher que eu imaginara, emergiu
Uma sereia que eu não esperava e me seduziu.

Ruy Serrano, 28.05.2013
  

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