domingo, 30 de setembro de 2018

O MEU BALOIÇO

Como eu adorava o meu baloiço.
No seu baloiçar me sentia feliz,
Me divertia como sempre quis,
O meu baloiço era terno e maroto.

Quantas saudades tenho do baloiço,
Com que baloiçava os meus sonhos 
De criança. Me sentava no seu colo
E baloiçava em balanços medonhos.

Ainda hoje gostava dum baloiço ter,
Para balançar minha vida de prazer,
Ao escrever a minha poesia e amar,
Numa praia quando o dia me deixar.

O meu baloiço era o meu bom amigo,
Era um prazer quando estava comigo,
Tantas saudades tenho do meu baloiço,
Nāo o esquecerei até ao fim desta vida.

Hoje o baloiçar é outro, não da prazer,
É um baloiçar imposto pela vida cruel
Que se vive todos os dias, só a sofrer,
Baloiçar nos dias de hoje, sabe a fel.

Ruy Serrano - 01.10.2018






Sem comentários: