sexta-feira, 24 de setembro de 2010

SER PORTUGUÊS

Apelo à cidadania

PUBLICADO

Não basta o nosso B.I. indicar que somos portugueses. Ser Português é muito mais que um mero registo a reconhecê-lo. Temos de ser nós a merecê-lo. Por isso, depois de eu reflectir sobre este delicado tema, tirei as minhas próprias conclusões.

O nosso país (Portugal) treme. A tremedeira por enquanto é intestina e ainda não atingiu os alicerces. A preservação do que ainda resta e a normalização da situação dependem tão-somente dos cidadãos (portugueses). Não devem as diversas elites (leia-se classes sociais) passarem todo o tempo a acusarem-se, defendendo interesses pessoais e classistas. Devem, antes sim, usarem o melhor da sua inteligência e determinação no sentido de apreenderem as condições básicas que lhes possam garantir a sua verdadeira cidadania e que são:

1 – Temos de nos orgulhar de pertencer a um País cuja História é das mais brilhantes, entre as Nações milenárias existentes, procurando aprofundar os estudos dos nossos antepassados e enriquecer os nossos conhecimentos, no sentido de nos mantermos actualizados;

2 – Conhecermos minimamente o espaço geográfico do nosso País, de molde a valorizar e divulgar a diversidade de paisagens, fauna, flora, praias, serras, lagos e rios que formam um painel variado e multicolor de Portugal; apenas lamentando que os parcos recursos financeiros de muitos de nós não permitam conhecer Portugal em mais pormenor;

3 – Dominarmos o melhor possível a Língua Portuguesa, universalmente reconhecida, que foi e é usada por poetas e escritores portugueses, dos mais brilhantes da literatura Mundial. Quanto mais nos embrenharmos no estudo da literatura portuguesa, mais nos sentiremos portugueses.

Conseguido o cumprimento destes parâmetros e juntando estas ferramentas à formação académica mais adequada às nossas aptidões, restar-nos-á aproveitar o nosso espaço geográfico, incluindo a plataforma continental, para utilizarmos o potencial dos nossos recursos naturais, excepcionais, no sentido de fazermos crescer a nossa riqueza, redistribuindo-a justamente.

Estes objectivos poderão ser conseguidos, recorrendo às qualidades intrínsecas e tradicionais do nosso espírito empreendedor, das nossas competências de trabalho, da nossa sociabilidade, da nossa humildade, da nossa tolerância, do nosso bom acolhimento e da nossa sabedoria popular (seguindo os cerca de 7.000 provérbios da nossa língua). Assim alcançaremos a merecida cidadania que tornará o nosso País mais Moderno, Independente e Respeitado.



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