sábado, 11 de setembro de 2010

VIAS DE COMUNICAÇÃO E DE COMUNICABILIDADE

PUBLICADO
O Mundo terrestre materializou-ze. Com a globalização proliferaram as vias de comunicação, na vertente materialista, subalternizando a comunicabilidade. A verdadeira essência para que o Universo foi criado, com a intrusão do Homem, perdeu a sua vocação e encurtou a sua vida e existência no Cosmos em que gravita.

Quanto mais evolui a ciência na descoberta de novos processos de investigação, no sentido de contrariar a Natureza do Universo, mais este se rebela e responde com reacções violentas e devastadoras. O Homem que se considera “Senhor do Universo”, não só afronta a Natureza como lida mal consigo mesmo, não aproveitando as vias de comunicação que criou para intensificar e aperfeiçoar a comunicabilidade entre si.

Temos a faculdade e a facilidade de assistir em qualquer recanto do Mundo a todos os acontecimentos que nele se desenvolvem, sem aproveitarmos a capacidade de podermos controlar ou filtrar essa informação no sentido mais pacífico e conciliador que seria desejável. Qualquer tentativa que alguém, de bom senso e animado das melhores intenções, faça para contrariar a tendência maldosa e divisionária irradiada por essas vias de comunicação, não tem qualquer sucesso. Esta impossibilidade torna cada vez mais forte o núcleo duro que se apossou do controlo dessas vias de comunicação, utilizando os seus fortes meios económicos e sofisticados.

Tal circunstância, não viabiliza o diálogo entre os Homens e as Nações, que passaria pela comunicabilidade pacífica e ordenada, utilizando as vias de comunicação do audiovisual disponível. Outrossim, aproveita-se este recurso para lançar provocações e desafios em nome da hipotética defesa de direitos humanos, mas recorrendo, paradoxalmente, a métodos que ofendem e transigem com esses mesmos direitos dos visados.

Esta desestabilização reflecte-se em todos os quadrantes das sociedades, passando transversalmente, pelas famílias, pelas empresas, pelas profissões, pelas comunidades e pelas Nações. Por esta simples mas também paradoxal complicada situação, não se vislumbra nenhum desenvolvimento de boas intenções, acelerando deste modo a destruição e perda total de tudo o que se construiu de positivo até a actualidade.




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