sábado, 1 de janeiro de 2011

DOUTRINAS E PRINCÍPIOS

INÉDITO

Um olhar sobre a Democracia – No Aniversário da morte de Francisco Sá Carneiro

Depois de bastante reflectir sobre o estado da Democracia, cheguei à conclusão que a Democracia está comprometida com Doutrinas e não com Princípios. A viciação da Democracia existe genericamente em todos os domínios: na política, na religião, nas empresas, nas associações, nos sindicatos, nas próprias famílias e na sociedade de um modo geral. Os princípios são seguidos pelos grupos de solidariedade social, pelas pessoas de bem e por todos os humanistas.
As Doutrinas têm sido, através dos tempos, impostas pelos seus líderes, que, demagogicamente, exigem a obediência aos seus desejos e ideais. Constituem núcleos duros, dentro da sua esfera de acção, subjugando os cidadãos que professam Princípios e resistem, ingloriamente, às Doutrinas. Uma figura paradigmática defensora de Princípios, é Francisco de Sá Carneiro que sempre rompeu com as Doutrinas que os regimes lhe quiseram impor, e que ele sempre rejeitou, com determinação muito forte, até à sua morte misteriosa.
É devido às Doutrinas disseminadas, como uma teia, por toda a sociedade, que o estado das Nações se agrava progressivamente, criando e agravando as injustiças sociais. São estas que impedem o progresso mediante a distribuição da riqueza, mais equitativa, e a erradicação da iliteracia Como consequência final, é a própria Nação que fica fragilizada, tanto internamente, como externamente, perdendo património e credibilidade, para mal das gerações vindouras.


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