sábado, 1 de janeiro de 2011

A NOSSA AGENDA

INÉDITO

Desde tenra idade que me senti atraído pelas Agendas. Eram de vários tamanhos e mais ou menos sofisticadas e dei-lhes sempre muita importância. A Agenda sempre representou para mim, para além de uma ferramenta, um objecto de culto.
Através da minha já longa vida a Agenda tornou-se inseparável e a minha experiência diz-me que todo o ser humano devia ter uma agenda pessoal. É na nossa Agenda que nós devemos registar todos os nossos compromissos tanto a pequeno como a médio e a longo prazos. Esta norma é determinante para que se cumpram caminhos e metas na nossa vida. A agenda pode ser criada no computador, no telemóvel ou em papel, de acordo com a vontade de cada um.
A Agenda foi uma boa fonte de informação diária das minhas obrigações profissionais no desempenho das funções de gestor das minhas empresas, nomeadamente enquanto contabilista liberal. As muitas obrigações declarativas fiscais e de informação empresarial, tinham datas rígidas fixadas que a minha Agenda me ajudou a cumprir rigorosamente, evitando penalidades.
Constato que a maior parte das pessoas vive ao sabor das eventualidades e circunstâncias consideradas inevitáveis das suas vidas, descurando agendar um elenco de prioridades a seguir. Por isso, a maior parte dos seus projectos intempestivos, não agendados, acabam por falhar, não colhendo resultados positivos.
Convém esclarecer que não se deve confundir livro de “Memórias” com “Agenda”. As memórias são consequência da nossa agenda e esta deve ser diariamente actualizada, fazendo dela constar, com primazia, o orçamento pessoal, que hoje, mais do que nunca, impõe que seja delineado. Tenho absoluta convicção que se as pessoas se preocupassem com a organização da sua Agenda pessoal, transparente e sociável, as relações humanas seriam mais consensuais e justas, sem ferir interesses e direitos de terceiros. Haveria mais Paz e Concórdia Universal.

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