segunda-feira, 20 de agosto de 2012

A DOR QUE FICA DOS QUE PARTEM


Este soneto é de eterna homenagem aos
meus familiares e amigos já falecidos e
aos que receio ainda vir a perder.


É tão doloroso ver partir alguém para sempre,
Privados que ficamos do seu amigo convívio,
Deixarmos de o ver e conversar eternamente,
Perdido no tempo e no espaço, serenamente.

Fica-nos um vazio que não tem explicação,
De tão doloroso que nos dilacera o coração,
Não há remédio que cure tamanha doença,
Só partir também nos aliviará da tormenta.

Ando à busca de solução para os desgostos,
Que vou tendo ao longo da minha existência,
Com mortes dos meus familiares, vil ofensa.

Sinto e pressinto mais perdas, com remorsos
Por não poder evitar tão dolorosos desfechos,
Com mortes de mais entes a breves trechos.

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