segunda-feira, 13 de agosto de 2012

A MANGUEIRA DO MEU QUINTAL


No quintal do meu casarão de madeira havia uma mangueira,
À volta dela brincava com os meus amigos,
Atirávamos pedras às mangas por brincadeira,
Ficando expostos a castigos.

Saboreávamos as doces mangas sem qualquer controle,
Os pássaros competiam connosco no jogo,
Mas acabavam por repartir as mangas,
Evitavam zangas.

Os morcegos armados em imperadores, eram vigilantes,
Pendurados nas ramagens pelos pés,
Levantavam marés.

Outros pássaros juntavam-se à festança do pinicar das mangas,
Deliciados com o sabor doce e suculento,
Seu sustento.

No confronto com esta bicharada, pela posse das mangas,
Eu saía derrotado, desmoralizado e vencido,
Bastante desiludido.





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