quarta-feira, 1 de agosto de 2012
O TELEFONE TOCA SEM PARAR
O telefone toca uma, duas e três vezes.
Não atendo.
Ficam muitas palavras no ar para dizer,
Sem entender.
Não quero ouvir, nem dizer coisas amargas,
De fazer doer.
Já sofri o suficiente para não ser imprudente,
Fico indiferente.
Toca outra vez o telefone, não quero atender,
Prefiro sofrer.
Vou fazer um esforço para não mais falar,
Sem chorar.
Fica-me apenas a sua imagem gravada,
No peito fechada.
Vai ser difícil viver sem ouvir a sua doce voz,
É demasiado atroz.
Resisto a uma vontade forte de o telefone ligar,
Prefiro pensar.
Nunca mais lhe falarei, chega de zangas e amuos,
Temos de ser sisudos
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