domingo, 19 de agosto de 2012

O MEU GALINHEIRO


No meu galinheiro não havia só galinhas,
Também havia galos, de diversas cores,
As galinhas tinham ciúmes dos amores,
Com os galos a utilizarem suas asinhas.

Quando as galinhas menos esperavam,
Eram pelos galos galadas, sem defesa,
E passado algum tempo ovos surgiam,
Depois de chocados com muita dureza.

Nasciam por fim os pintos que piavam
A pedir alimento às mães preocupadas
Pelo seu bem estar e vê-las poedeiras.

Passando a frangos, como esperavam,
São vendidos no mercado, para abate
E servidos à mesa de qualquer abade.



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