Sou sereno na tormenta dum vendaval,
Mas não me rendo jamais ao meu rival,
O meu combate é sereno, não agrido,
Mesmo que me sinta assaz ofendido.
Não perco a serenidade, mesmo atiçado,
Mantenho-me calmo e sereno, é a vida
Que me recomenda não ser empertigado,
Ver meu rival como pessoa minha amiga.
A serenidade é um bem que eu preservo,
Não o troco por outro, este é tão especial
Que não é desta vida, é bem sobrenatural,
De perto e à distância sempre o observo.
Convivo bem com a serenidade, é amiga
Que não me abandona, está mui presente,
Nos difíceis momentos nunca é ausente,
Dei-lhe no meu seio justa e eterna guarida.
Ruy Serrano - 12.08.2018
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