terça-feira, 23 de outubro de 2012

MARIANA



A Mariana que eu amei desertou para parte incerta,
Deixou as hostes do meu amor,
Fiquei com grande dor.

À Mariana me devotei, durante toda a minha vida,
Meu grande amor lhe dediquei,
Sei que fracassei.

Chamo Mariana à minha almofada, quando me deito,
Fico a imaginar, enganado, Mariana
Deitada no meu leito.

Imagino Mariana ao meu lado, envoltos em desejos,
Meus sonhos rosas com Mariana,
Passam por beijos.

Sei que esta Mariana nunca existiu nem existirá para mim,
Pertencerá a alguém que não a merece,
Amá-la-ei, até ao fim.



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