segunda-feira, 8 de outubro de 2012
POR CAMINHOS ERRADOS
Segui por outros caminhos, os menos indicados,
Perdi-me no universo das estradas sem retorno,
Andei naufragado com a cruz dos meus pecados
Sobre meus ombros, consagrado ao abandono.
Os homens recusaram aliviar o peso daquela cruz,
Que eu carregava há muitos anos, tal como Jesus,
Não fui crucificado, mas condenado a nos ombros
A carregar, para nunca me erguer dos escombros.
Os meus amigos me repudiaram, me esqueceram,
Fiquei na companhia dos inimigos e minha família,
Tive de me isolar para poder fazer adorada vigília.
Pedi a ajuda a Nossa Senhora e Jesus, fui escutado,
Fui aliviado da cruel cruz, e meu ânimo restituído,
Permitindo ultrapassar tamanho castigo cumprido.
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