terça-feira, 2 de outubro de 2012
O NOSSO FADO
Quem dita o nosso fado, tão malfadado?
Passa a vida a ser por mim interrogado.
Não encontro resposta no que me sucede,
É tudo inesperado e que não se percebe.
O nosso fado é cantado para ser ouvido,
Com a sua letra da nossa vida sofrida,
Do mal que nos acontece, de imerecido,
De toda uma vida difícil, desprotegida.
Nunca saberemos quem decide o nosso fado,
Apenas o fado altera a nossa breve vida,
Sem maneira da sua influência ser contida.
Temos de aceitar o nosso fado malfadado,
Com resignação e sem algum ressentimento.
É a nossa sina, sem grito e sem lamento.
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