Gostava de ser guardado com o meu livro
De memórias e o meu prefácio póstumo,
P'ra que seja divulgado e não esquecido.
Meu prefácio será uma auto-homenagem
Que faço a mim próprio, pela vida dura
Que passei sem ser citado nem amado,
Apenas desvalorizado e marginalizado.
Meu prefácio será minha última missiva,
É a derradeira inspiração que me resta,
Gostaria de poder escrever mais poesia,
Mas pressinto que acabou a minha festa.
Ficarão minhas memórias, meu prefácio,
S'alguém as quiser ler pós minha morte,
Duvido que haja interesse, custará ler
O que eu escrevi, como foi meu dever.
Ruy Serrano, 31,08.2013, às 17:14
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