Quando passeio à beira rio, contemplo
a água,
Que corre veloz e
cristalina, beijando margens,
Dando o colo aos patos e
peixes, em viagens,
Trocando mimos, carícias, p’ra
afagar mágoas,
Mágoas que carrego comigo,
por me sentir só.
A frescura das água que me fazem rememorar,
Momentos de magia, de braço
dado a namorar.
Um passeio à beira rio,
gosto de dar a tardinha,
Já o sol se escondera cansado
no horizonte,
E a poesia me invade como
uma viva melodia,
Que me parece ouvir com o marulhar
das águas,
Correndo apressadas p’ro
mar, na sua liberdade
Fugindo do homem que o mal
trata e despreza,
Eu e o rio, únicos amigos, fiquei
sem meu amor.
Já p’la noitinha meu passeio
é bem romântico,
Surge a lua cheia p’ra m’inspirar
minha poesia
De braço dado, seguimos o
rio no seu navegar,
Até a lua se cansar e
resolver por fim, emigrar.
Ruy
Serrano, 06.09.2013, às 10:25 H
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