quinta-feira, 5 de setembro de 2013

UM PASSEIO Á BEIRA RIO

Quando passeio à beira rio, contemplo a água,
Que corre veloz e cristalina, beijando margens,
Dando o colo aos patos e peixes, em viagens,
Trocando mimos, carícias, p’ra afagar mágoas,
Mágoas que carrego comigo, por me sentir só.
 A frescura das água que me fazem rememorar,
Momentos de magia, de braço dado a namorar.

Um passeio à beira rio, gosto de dar a tardinha,
Já o sol se escondera cansado no horizonte,
E a poesia me invade como uma viva melodia,
Que me parece ouvir com o marulhar das águas,
Correndo apressadas p’ro mar, na sua liberdade
Fugindo do homem que o mal trata e despreza,
Eu e o rio, únicos amigos, fiquei sem meu amor.

Já p’la noitinha meu passeio é bem romântico,
Surge a lua cheia p’ra m’inspirar minha poesia
De braço dado, seguimos o rio no seu navegar,
Até a lua se cansar e resolver por fim, emigrar.


Ruy Serrano, 06.09.2013, às 10:25 H

Sem comentários: