Teus olhos dizem-me as tuas
verdades e mentiras,
Que tu não consegues guardar
sem eu as decifrar,
Sei que tu me escondes tuas
dores, muito sofridas,
Que tu guardaste por
pensares que fui eu a causar.
Teus olhos são tão doces,
meigos e transparentes,
Que me pedem p’ra te perdoar
e aliviar tua mágoa,
Não tens coragem para me
confessares, tu mentes,
Tu própria te enclausuraste como
água estagnada.
Esqueces-te que sempre li nos
teus olhos, o amor
Que sentias por mim, pois tu
mesma confessaste
Q’agora descobriste sem
razão, que t’enganaste
E te deixou assim a sofrer com tormento e dor,
O que os teus olhos me dizem
é que te arrependes
Do que me fizeste, não tendo
coragem p’ro dizeres,
Vivendo nós este impasse, como dentro de alçapão,
Q’espero se dilua na poeira
do tempo, feliz emoção
Ruy
Serrano, 05.09.2013, às 12:20 H
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