sexta-feira, 6 de setembro de 2013

UM PASSEIO À BEIRA-RIO


                                                CIDADE DE TOMAR DO RIO NABÃO

Quando passeio à beira rio, contemplo a água,
Que corre veloz e cristalina, beijando margens,
Dando o colo aos patos e peixes, em viagens,
Trocando mimos, carícias, p’ra afagar mágoas,
Mágoas que carrego comigo, por me sentir só.
 A frescura das águas que me fazem rememorar,
Momentos de magia, de braço dado a namorar.

Um passeio à beira rio, gosto de dar a tardinha,
Já o sol se escondera cansado, no horizonte,
E a poesia me invade como uma viva melodia,
Que me parece ouvir com o marulhar das águas,
Correndo apressadas p’ro mar, na sua liberdade,
Fugindo do homem que o mal trata e despreza,
Eu e o rio, bons amigos, navegamos abraçados.

 Ruy Serrano, 06.09.2013, às 10:25 H




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