domingo, 1 de setembro de 2013

QUANDO A LUA SE ESCONDE...




Quando a lua se esconde, tu apareces
E vens deitar-te comigo, apaixonada,
Entregas-te toda inteira e desnudada,
À procura dos meus abraços e beijos.

Eu tomo-te com ímpetos animalescos,
Dando-te tudo que desejas e imploras,
Aquilo que mais gostas e me exploras,
Meu corpo, meus lábios, meus beijos.

Ficas possuída de anseios por mais,
E eu faço tudo por de deixar aos ais,
A noite parece que não mais acaba,
Prazeres infindos os da minha amada.

Acabaste por t'encheres dos beijos,
Das caricias e dos abraços que te dei,
Quiseste variar d'amante, eu lastimei,
Trocaste-me por outro, teus desejos.

Despediu-se a lua, levou-te com ela,
Novo dia nasceu e eu à luz da vela,
Naquela cabana africana, sozinho,
Fiquei sem o teu amor e carinho.

Ruy Serrano, 01.09.2013, às 01:20 H

Sem comentários: