quinta-feira, 5 de setembro de 2013

PERDI O TEU RASTO...

Perdi o teu rasto, não sei por onde andas,
Agarrei-me a rochedos, pedras e ondas,
Encontrei um mar revolto, muita ventania,
Como um barco à deriva, perdido no mar.

Perdi o teu rasto, temo pela tua segurança,
Ainda não perdi a minha última esperança,
De te encontrar aonde estiveres refugiada,
Com receio de seres por alguém, raptada.

Perdi o teu rasto, tú és estrela que eu sigo.
No céu, onde os meus sonhos são gorados,
Por se desfazerem nas nuvens do círculo
Espacial do ozono, sem serem bloqueados.

Perdi o teu rasto, continuo sem saber de ti,
Desejo meu é poder encontrar-te algures,
Dar-te a mão p’ra voltares a juntar-te a mim
Vivendo sem ressentimentos e queixumes.


Ruy Serrano, 06.09.2013, às 16:40 H.

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