sábado, 22 de outubro de 2011

AS MINHAS LÁGRIMAS

SONETO

As lágrimas por mim vertidas,
Apareceram não sei eu porquê,
De máscaras e trajes vestidas,
Deram-me sensações pra quê?

Sei que chorei de muita alegria,
Também lacrimejei de tristeza,
Lágrimas com gosto a maresia,
Viajando em ondas de afoiteza.

No mar revolto da minha vida,
Naveguei às lágrimas agarrado.
Pelo farol dos deuses guiado.

A paragem final foi conseguida.
Passei a suportar com mais amor,
As lágrimas vertidas com fervor.

1 comentário:

lena disse...

lágrimas...

às vezes são difíceis de controlar...

deixa que te cite por tanto gostar principalmente destes dois versos: :

"Passei a suportar com mais amor,
As lágrimas vertidas com fervor."

como sempre uma vez mais foi com prazer que te li

beijinho meu