(INÉDITO)
Porque é que os mortos morreram?
Porque se cansaram de viver?
Por desgosto ou por doença?
Sabem só que não mais sofreram,
Optaram por não mais sobreviver
Preferiram a morte à indiferença.
Morreram de ilusão, no Paraíso
Encontrarem um Outro Mundo,
Para ajustarem as suas contas,
Com os criminosos sem siso,
Que deixaram o seu submundo,
Com as suas ideologias tontas.
Os maus acharam ser absolvidos,
Dos sofrimentos que infligiram,
Cá na Terra aos seus irmãos.
Passaram a momentos sofridos,
Como nunca antes sentiram,
Por lhes fugirem entre mãos.
Afinal os mortos no Julgamento,
Se confundiram, sem identidade,
Uns inocentaram-se sob juramento,
Outros negaram alguma maldade,
Sem apelo nem agravo, castigados,
Todos foram pelo fogo, imolados.
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