(INÉDITO)
Tentei alcançar alguém,
Não encontrei ninguém,
O meu gesto foi em vão.
Fiz muitas e desesperadas tentativas,
Apenas tive muitas recusas,
Achei as atitudes absurdas,
De escusas não merecidas.
Refugiei-me no meu próprio castelo,
Falei com meus objectos,
Segui os meus trajectos,
Desisti de qualquer duelo.
Fui escutado pela minha cadelinha,
Interagindo por monólogos,
Com momentos teatrólogos,
Minha companhia amiguinha.
O meu IPad tornou-se meu espelho,
Onde revejo o andamento
Do Mundo em tormento,
Ficando triste e mais velho.
Faço uma última tentativa,
Para alguém alcançar,
Recebi nova negativa,
Da minha mão aceitar.
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