SONETO
A dor é tão intensa, já não a sinto,
É passageira mas perdura,
Existe, tento ignorar, mas pressinto,
Que vai ser a minha tortura.
Tento embrulhar a dor em fantasia,
De papel de laços coloridos,
Para aliviar meu mal, a minha azia.
De todos momentos sofridos.
Quando eu já presente não estiver,
Neste Mundo mui conturbado,
O embrulho será desdobrado.
Para os descendentes poderem ver,
Todas as sensações que vivi.
Verão que jamais lhes menti.
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