Vagueio pelo minha casa. Não consigo estar parado.
Qualquer coisa me inquieta que eu não sei o que é.
Só sei que vou do escritório para a sala, preocupado
Não sei com quê, sei que há horas que estou de pé.
Da sala sigo para o quarto, onde não me vou deitar,
Incomodado com não sei o quê, passo para o hall,
Aí, contemplo os quadros da parede para imaginar
Que estou na rua a contemplar a natureza e o Sol.
Farto de estar fechado entre paredes, vou à varanda
Para respirar o ar puro e admirar o céu azul e claro,
Desperto então de um pesadelo profundo e bárbaro.
Aprendo com os pássaros que voam em demanda
De alimento para os seus filhos, sem depressões,
Pois sabem que a vida é feita de muitas emoções.
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