Remeti-me ao silêncio porque não me querem ouvir.
Digo o que penso e sinto, digo as minhas verdades.
Recuso-me a agradar e a passar a vida a mentir,
Não quero viver de fantasias e de superficialidade.
A sociedade nunca me aceitará tal como eu sou.
Exige que me adapte às suas regras traiçoeiras,
Pratique actos cobardes que o poder mandatou,
Para concretizar seus projectos sem maneiras.
Eu me vou sujeitando sem contestação e reparo,
Bem tento ver se me arrependo e me reconcilio,
Com aqueles que me obrigaram a fazer silêncio.
Meus intentos foram em vão, o som já era raro,
Cada vez eu mais silêncio guardava, por temer
Que maus tratos me infligissem para eu sofrer.
Sem comentários:
Enviar um comentário