Até quando ainda viverei para assistir
Às loucuras da humanidade, perigosas,
Com atropelos, acusações e violências.
Maus propósitos de tudo poder destruir,
Usando palavras ofensivas e mentirosas,
Recusando diálogo e eventuais alianças.
Até quando eu irei ver bens usurpados,
A quem os construiu com muito amor,
Com trabalho, esforço e séria verdade,
Com justificações de atos consumados,
Aumentando assim a nossa grande dor,
Por tão ruim tratamento, sem piedade.
Até quando eu irei assistir à migração
Da minha e outras famílias deste País,
Por razões económicas e de injustiça,
Sem perspetivas de alguma solução,
Protegendo nossa verdadeira matriz,
Afastando o perigo da alheia cobiça.
Até quando me sentirei com ânimo,
Para à minha terra poder eu voltar.
Mesmo que sinta mistas sensações
Terei de ser corajoso e magnânimo
Para amigos e família poder abraçar,
Sem medos e com muitas vibrações.
Até quando ainda estarei presente,
Para assistir ao diálogo construtivo
E desejável, entre todos envolvidos,
Num projeto futuro mais decente,
De interesse e desígnio imperativo,
Para o Homem ter futuro garantido.
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