quarta-feira, 20 de junho de 2012

CAVALEIROS DA NOITE


Com blusões negros de pele e dourados ornamentos,
Surgiram de repente cavaleiros da noite, nas motas,
Com motores ruidosos, quebrando, a horas mortas,
O silêncio que imperava naqueles únicos momentos.

O gentio que já há horas passava por sono profundo,
Saltou dos leitos, adormecidos e bastante revoltados,
Sentiam-se insultados e traiçoeiramente mal tratados,
Por gente estranha, que parecia vir do outro Mundo.

Acordei sobressaltado deste meu profundo pesadelo,
Afinal tinha sido uma visão irreal dum negro quadro
Que pintara com minha mente, no chão do meu adro.

Tudo que imaginara podia ser verdade, tenho medo.
Não estou livre que se converta em triste realidade,
Num dia em que acordar com maldosa adversidade.


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