Lisboa, como gosto tanto, tanto de ti,
Desde o primeiro dia que te conheci.
Dos teus bairros tradicionais e vivos,
Não esquecerei tuas virtudes e vícios.
Recordo com a maior das saudades,
A animação das ruas, das calçadas,
Dos jardins, praças, becos e vielas,
Das águas do Tejo correndo, belas.
Não me esqueço dos muitos pregões,
Que pela manhã com gosto eu ouvia,
Como se fossem cantares de cotovia.
Vozes que nos causavam sensações,
E nos transmitiam estranhos arrepios,
Ao escutar o chilrear dos passarinhos,
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