Passo ante passo, circulo pela minha casa,
Só sinto os meus passos que me silenciava,
Vejo e revejo quanto me aviva a memória,
De tudo que sobrou, minha breve história.
Fotos, objectos, livros e muito mais coisas,
É tudo que me resta da minha breve vida,
De trabalho intenso, de sacrifício e fé traída,
Nada mais encontro nas minhas pesquisas.
Para viver com fé, esperança e com futuro,
Não sinto a falta da abundância de outrora,
Coisa que com coragem perdi e deitei fora.
Sei que hoje me sinto mais sério e maduro,
Dou mais valor às carências dos anónimos,
Que parece viverem em reais manicómios.
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