sexta-feira, 29 de junho de 2012

O RIBEIRO, OS CARVALHOS E A CASA DE GRANITO


À beira daquela casa de pedra de granito,
Corria veloz, um ribeiro de água cristalina,
Por entre carvalhos, murmúrios e um grito
De liberdade, dia soalheiro, virgem magia.

Espreguiçava meu corpo e minhas ideias
Arrumando, sob os carvalhos, eu sonhava.
Lia livros e nas suas entrelinhas imaginava
À minha terra logo regressar, sem teias.

De regresso às aulas, retomava os estudos,
Com mais vontade e muito ânimo, estudava,
Tudo que de melhor para mim ambicionava.

Guardei até hoje, com saudades e soluços,
A memória daquele ribeiro, dos carvalhos
E da casa, de bons momentos desfrutados.


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