quinta-feira, 7 de junho de 2012

RATOS E RATOEIRAS


Os ratos são expertos, fogem das ratoeiras,
Raramente ficam prisioneiros,
São matreiros.

Vejo todos dias ratos, perigosos ratoneiros,
A roubar o que não lhes pertence,
Acção demente.

Fui vítima da afronta dos ratos que roubaram
Tudo o que eu tinha de direito,
Fiquei sem jeito.

Sei onde esses ratos estão há muito, escondidos,
Para promoverem novo roubo,
Grande sufoco.

Os malditos ratos escapam manhosos, às ratoeiras,
Não correm o risco de fazer asneiras,
Sagazes trapaceiras.

Os poucos ratos apanhados e presos nas ratoeiras,
Acabam por ser de imediato, soltos,
Interesses envoltos.

Nunca os ratos serão para sempre punidos e presos,
Continuarão a roubar e a fugir,
Com a vida a sorrir.

Todas as vítimas dos roubos cometidos pelos ratos,
Cada vez serão bastantes e mais pobres,
De sentimentos nobres.

Às vítimas não faltarão esperanças de haver justiça,
Que venha a punir os criminosos ratos,
Cujos actos foram insensatos.

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