terça-feira, 5 de julho de 2011

CONTRA NATURAM - UM MAL DA HUMANIDADE

(PUBLICADO EM 26/12/08,

NA "CIDADE DE TOMAR")

Todos nós somos actores e, simultaneamente, espectadores deste fenómeno que assume cada vez maior relevância na vida inter-social das pessoas.
A contra naturam apossou-se das pessoas que agem de maneiras estranhas e divergentes das regras sociais de respeito e solidariedade impostas pela civilização avançada.
Assistimos, diariamente, a acontecimentos que são a confirmação desta verdade insofismável e que abrange, necessariamente, seres humanos de todas as idades, credos e raças, familiares, amigos, conhecidos e desconhecidos.
Esses acontecimentos envolvem actos de insensatez que se revestem, na maior parte dos casos, de manifestações de loucura, umas vezes disfarçada outras vezes declarada.
Pelos meios de comunicação somos permanentemente informados e confrontados com os mais inimagináveis actos de violência e imoralidade que se passam, por vezes, à nossa porta, deixando-nos intimidados e apreensivos por não conseguirmos descortinar o que se esconde por trás de certos rostos, autênticas máscaras, com quem somos obrigados a privar.
O progresso e aperfeiçoamento das sociedades dependem de procedimentos correctos e consensuais de todos os cidadãos que as compõem, com o objectivo comum e unânime de não haver leis discricionárias e restritivas dos direitos mais simples, puros e naturais que assistem a todos. Estas afrontas aos mais simples e legítimos princípios civilizacionais acabam por atingir e comprometer mais directamente as gerações futuras que acabam por divergir por caminhos ínvios, por não vislumbrarem objectivos definidos promissores.

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