quinta-feira, 21 de julho de 2011

POSTAL A CORES DE TOMAR (PARTE II)

(INÉDITO)

Introdução:

Este texto é a sequência do que escrevi na primeira parte, intitulado “Postal a preto e branco de Thomar” que era “negativo”, enquanto que este é positivo, pelo que no meu segundo percurso pela Cidade encontrei de bem conseguido e pelo que desejo e ambiciono ver construído. Para ser mais genuíno e não haver quebra de ritmo e cadência na sua feitura está também escrito sem pontuação.

Hoje acordei com os feixes de um Sol radioso e intenso que penetrou indiscretamente no meu quarto a par dos acordes do chilrear dos passarinhos que voam nervosamente entre a ramagem das árvores que separam o meu 3º andar da Escola Santa Maria dos Olivais depois do meu ritual matutino sigo para a Alameda Um de Março a fim de cumprir com os meus deveres matinais das apostas mútuas passando por espreitar a minha magra conta bancária e saboreando o café da manhã fico atento ao que de positivo a cidade me oferece começando pela Ponte Velha sobressai na margem direita a paisagem harmoniosa do acasalamento das árvores cinquentenárias de matizes outonais variadas com o rio correndo tranquilo beijando as suas margens e a convivência pacífica quotidiana dos patos e peixes enquanto do lado esquerdo antevejo um grande complexo turístico de hospedagem e restauração com esplanadas sobranceiras ao rio e com vocação museológica de todo o espólio e história de Tomar percorro então a Várzea Pequena que me encanta pela suavidade e doçura da sua paisagem no enquadramento com a Estalagem, o Hotel, a Roda do Mouchão o Coreto e o jardim divirjo então o meu percurso para a Praça da Republica impressionando-me positivamente com a requalificação geral possível da praça e conjunto de edifícios bem assim o Museu Judaico a Casa Museu Lopes Graça, o antigo Hospital da Misericórdia a Casa dos Cubos antevejo o Mercado recuperado e ampliado com mais um piso e estacionamentos definidos contornando o Cemitério Velho abre-se uma perspectiva moderna de Tomar com a Ponte Nova do Flecheiro o nivelamento do rio com um espelho de água que ambiciono ver prolongar-se até São Lourenço com animação e barcos de recreio e gaivotas com uma iluminação colorida e profusa ao correr de todas as margens do rio desde São Lourenço até ao Hotel dos Templários seguindo o meu trajecto agrada-me ver a recuperação da Escola Jácome Ratton o Pavilhão Polivalente o Centro de Saúde de Marmelais e o Complexo Desportivo das Piscinas e Campos de Ténis para além da requalificação do Bairro dos Bacelos entro então na minha Rua dos Cavaleiros de Cristo e gostaria de ficar com a ideia de não ter visto as Ruas esburacadas, os passeios com dejectos dos caninos os contentores cheios de lixo as ruas por varrer e lavar para o meu passeio ter sido bem sucedido e por desejar ver a minha Cidade atractiva e acolhedora como merece.

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