sexta-feira, 23 de agosto de 2013

CAIS DE DESPEDIDA

Fui ao cais despedir-me d'alguém que me deixou triste,
Por iniciar uma longa viagem, p'ra destino longínquo,
Deixou-me sem me dar nenhumas claras explicações,
Fiquei sem saber porque m'abandonara sem razões.

Aquele cais ficará na minha triste memória, gravado,
Com o sabor da água salgada e o cheiro da maresia,
Que acompanhou o meu amor p'ra bem longe de mim,
E me deixar lavado em lágrimas por gostar tanto assim.

Já não acredito no seu regresso, deixa-me possesso,
Com um misto de saudades e de profundo desgosto,
Que m'impedirá de escrever minha poesia concreta,
Por falta d 'inspiração, minha mente ficará deserta.
 
Ruy Serrano, 22.08.2013, às 03:40 H.
 


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