Eu queria ser a água dum
rio, transparente,
P’ra lavar por dentro e por
fora certa gente,
Que precisa d’algum asseio físico
e mental,
De que padece, sem cura, hoj’o
maior mal.
Eu queria ser a água dum
rio, p’ra navegar
P’ra outras paragens
primitivas e naturais,
Que me libertassem das
cidades e capitais,
Poder usufruir d’outra vida,
do ar e do mar.
Eu queria ser a água dum
rio, p’ra refrescar
Minhas ideias e as poder
aplicar na poesia,
Q’escrevo com paixão e adoração,
a amar,
Juntando a realidade, à
ficção e à fantasia.
Eu queria ser a água dum
rio, p’ra me levar
De volta à minha terra, nas
ondas dum mar,
Que se perde nas correntes
quentes do sul,
Onde m’espera minha família,
meu tributo.
Ruy Serrano, 28.08.2013, às
15:20 H
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