domingo, 18 de agosto de 2013

EXCESSSOS

Todos nós cometemos excessos e não paramos,
São prazeres, são excessos, de que gostamos,
Porque nos oferecem e esquecemos a fronteira
Que nos separa o equilíbrio da nossa barreira.

Quando entramos em excessos, não há ética,
Sentimo-nos bem com as óptimas sensações,
Não medimos as consequências das emoções,
Ficamos presos p'la rima e cegos p'la métrica.

Poetas escrevem e dedicam excelsos versos
Q'as musas inspiradoras e as comentadoras
Querem fazer querer que são excepcionais,
Quando afinal são vulgares e mesmo banais.

Quando despertamos p'ra realidade, é aurora,
Nasce um novo dia e a nossa cabeça clareia,
Todos nos achamos com razão, livres da teia
Que nos enredou em jogos d'amor, sem glória.
Ruy Serrano, 19.08.2013

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