domingo, 29 de julho de 2012
AS MUITAS LISBOAS
Descobri que tenho muitas Lisboas no coração,
Lisboas d'ontem e d'hoje entre muitas Lisboas,
A Lisboa dos pregões e dos ardinas, de então,
A dos cafés, dos fados, das tertúlias, de Pessoa.
A Lisboa moderna é mundana, vive do turismo,
Foi assediada por forasteiros que a invadiram,
Deixou-se influenciar por dinheiro, por egoísmo,
Perdeu a sua tradição, os turistas a destruíram.
Hoje, Lisboa é a confusão de carros e pessoas,
Que se cruzam diariamente, sem prioridades,
Com colisões, mortes e muitas anormalidades.
É arriscado transitar por estas outras Lisboas,
É preciso ser prudente para retomar a cidade,
Que outrora foi conquistada pela cristandade.
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