sexta-feira, 13 de julho de 2012

A MINHA FRONTEIRA


Tracei uma linha na vida, que é a minha fronteira,
Fiquei entre paredes com os meus companheiros,
Os livros, as revistas, o artesanato, como toupeira
Que se mete no seu buraco para evitar atropelos.

Do meu reduto, observo todo exterior e o Mundo,
Sou surpreendido com a profunda transformação,
Que o Mundo sofre no dia-a-dia, com a revolução
Que o destrói peça por peça até ficar moribundo.

Dentro da minha fronteira, mantenho-me afastado,
Não ouso tomar partido por nada nem por ninguém,
A indiferença é a que na neutralidade me mantém.

A minha fronteira é curta e bastante blindada,
Ninguém a invade nem a sua dureza arromba,
Apenas destruindo-a com uma potente bomba.





Sem comentários: