segunda-feira, 9 de julho de 2012

PLANÍCIE BELA SEM FIM


Aquela planície parecia não ter fim,
Tanto caminhei que então deparei,
Com dispersos morros de salengo,
Plantados na planície só para mim,
Pintados de ocre que surpreendeu,
Tudo o que ambicionei e mantenho.

Aquela planície imensa e solarenga,
Despertou-me deliciosas vontades
De erguer uma cubata e nela viver,
Com companheira em quarentena,
Desse bom tempo tenho saudades,
Dessa bela mulher a imagem manter.

Meu desejo é de voltar aquela planície,
Para reviver aquele tempo de sonho
Em que assistia ao desfile dos animais,
E o tempo deixava de ser uma chatice.
Assim a vida não era peso medonho,
Era algo que me recordava meus pais.











Sem comentários: