quarta-feira, 11 de julho de 2012

SEDE DE AMOR


Tenho a boca seca e amarga, os lábios gretados,
A respiração ofegante e os olhos mergulhados
Em lágrimas de desespero por não me beijares,
E passares tão longo tempo sem me abraçares.

Teu corpo, teus cabelos, teu odor, teu perfume,
Chegam-me em nuvens trazidas pelo ar e vento
Que vem do sul para me dar ânimo e sustento,
Até me tomares nos teus braços, meu vil ciúme.

As noites são longas, de sonhos bem profundos,
Com a tua esbelta silhueta, formosa e desejada,
Que não troco por qualquer sereia mais ousada.

O meu amor, o palpitar do meu coração, infindos,
Só a ti eu desejo tomar nos meus braços meigos
E encher-te de muitas carícias e eternos beijos.



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